22 – SEGUNDA-FEIRA
4ª SEMANA DO ADVENTO
(roxo, pref. do Advento II ou IIA – ofício do dia)
Ó portas, levantai vossos frontões! Elevai-vos bem mais alto, antigas portas, a fim de que o Rei da glória possa entrar (Sl 23,7).
Nesta celebração, inspirados pelo cântico de Maria, somos motivados a recordar o tempo da espera e o tempo da realização das promessas de Deus. Aproximando-nos do Natal, entoemos, com nossa vida, um canto de louvor ao Senhor, nosso Salvador.
Primeira Leitura: 1 Samuel 1,24-28
Leitura do primeiro livro de Samuel – Naqueles dias, 24Ana, logo que o desmamou, levou consigo Samuel à casa do Senhor, em Silo, e mais um novilho de três anos, três arrobas de farinha e um odre de vinho. O menino, porém, era ainda uma criança. 25Depois de sacrificarem o novilho, apresentaram o menino a Eli. 26E Ana disse-lhe: “Ouve, meu senhor, por tua vida, eu sou a mulher que esteve aqui orando ao Senhor, na tua presença. 27Eis o menino por quem eu pedi, e o Senhor ouviu a minha súplica. 28Portanto, eu também o ofereço ao Senhor, a fim de que só a ele sirva em todos os dias da sua vida”. E adoraram o Senhor. – Palavra do Senhor.
Salmo Responsorial: 1Sm 2
Meu coração exultou no meu Senhor, salvador.
1. Exulta no Senhor meu coração, / e se eleva a minha fronte no meu Deus. / Minha boca desafia os meus rivais / porque me alegro com a vossa salvação. – R.
2. O arco dos fortes foi dobrado, foi quebrado, / mas os fracos se vestiram de vigor. / Os saciados se empregaram por um pão, / mas os pobres e os famintos se fartaram. / Muitas vezes deu à luz a que era estéril, / mas a mãe de muitos filhos definhou. – R.
3. É o Senhor quem dá a morte e dá a vida, / faz descer à sepultura e faz voltar; / é o Senhor quem faz o pobre e faz o rico, / é o Senhor quem nos humilha e nos exalta. – R.
4. O Senhor ergue do pó o homem fraco, / e do lixo ele retira o indigente, / para fazê-los assentar-se com os nobres / num lugar de muita honra e distinção. – R.
Evangelho: Lucas 1,46-56
Aleluia, aleluia, aleluia.
Ó Rei e Senhor das nações e Pedra angular da Igreja, / vinde salvar a mulher e o homem, que, um dia, formastes do barro. – R.
Proclamação do Evangelho segundo Lucas – Naquele tempo, 46Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, 47e o meu espírito se alegra em Deus, meu salvador, 48porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, 49porque o Todo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, 50e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o temem. 51Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. 52Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. 53Encheu de bens os famintos e despediu os ricos de mãos vazias. 54Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, 55conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência para sempre”. 56Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. – Palavra da salvação.
Reflexão:
O Magnificat é um dos mais belos hinos da Bíblia, cheio de citações e reminiscências do Antigo Testamento. Nele, Maria demonstra sua alegria em ser instrumento nas mãos de Deus para a salvação da humanidade. O Magnificat é a oração dos pobres, daqueles que não acreditam em guerras ou conquistas e que acreditam que a salvação vem de Deus, e não das pessoas que detêm o poder. O Magnificat resume a ação de Jesus no mundo: “Derrubou dos tronos os poderosos e exaltou os humildes. Encheu de bens os famintos e despediu os ricos sem nada…”. Do mesmo modo como Deus agiu na vida de Maria, age na nossa história, com mão forte e, ao mesmo tempo, amorosa e misericordiosa.
(Dia a Dia com o Evangelho 2025 - PAULUS)
Fonte: Paulus